Por Karin Salomão
Relatório da e-bit destaca vendas por plataforma mobile e entrada de consumidores da classe C.
O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 22,5 bilhões em 2012, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados na 27ª edição do relatório Webshoppers, realizado pela e-bit com o apoio da Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico e divulgado hoje (20/3). Atualmente, 42,2 milhões de pessoas já fizeram, ao menos uma vez, uma compra online.
De acordo com o relatório, as vendas feitas a partir de dispositivos móveis, como celulares e tablets, representam uma tendência crescente e correspondem a 2,5% do volume de transações. Em junho de 2012 a fatia era de 1,3% e, em janeiro de 2012, correspondia a 0,8%. O comércio eletrônico vem se adaptando a essa tendência com aplicativos e lojas virtuais adequadas para smartphones, segundo Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
No ano passado, 10,3 milhões de pessoas realizaram sua primeira compra pela internet. Destes, 46% possuíam renda familiar mensal de entre R$ 1.000 e R$ 3.000. “Esse número é muito importante para o setor porque agrega principalmente as classes C e D, que estão começando agora a comprar pela internet”, afirma Guasti.
O tíquete médio do ano foi de R$ 346, maior do que o registrado só no primeiro semestre de 2012, de R$ 338. Em 2011, o valor foi de R$ 350, 6,5% menor do que 2010. A previsão para 2013 é que a venda de televisões de tela plana, por conta da Copa do Mundo e Olimpíada, impulsionem o valor do tíquete médio para R$ 350.
Ainda que o setor de eletrodomésticos continue em primeiro lugar nos itens comprados pela internet, com 12,4% dos pedidos, setores como moda e acessórios e saúde, beleza e medicamentos ganham espaço, com 12,2% e 12% de volume de pedidos, respectivamente. Em quarto lugar está o setor de informática, com 9,1% e, em quinto, casa e decoração, que corresponde a 7,9% dos pedidos feitos.
Digital commerce
Este relatório Webshoppers realizou ainda um levantamento mais amplo do comércio digital, incluindo market places como o Mercado Livre, a venda de passagens aéreas e ingressos e os sites de compras coletivas. Para este cenário mais amplo, chamado de digital commerce, o faturamento foi de R$ 49,7 bilhões. A inclusão de outros setores além do comércio eletrônico tradicional oferece uma noção maior do tamanho do mercado para investidores e para referência internacional, segundo Guasti.
Relatório da e-bit destaca vendas por plataforma mobile e entrada de consumidores da classe C.
O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 22,5 bilhões em 2012, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados na 27ª edição do relatório Webshoppers, realizado pela e-bit com o apoio da Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico e divulgado hoje (20/3). Atualmente, 42,2 milhões de pessoas já fizeram, ao menos uma vez, uma compra online.
De acordo com o relatório, as vendas feitas a partir de dispositivos móveis, como celulares e tablets, representam uma tendência crescente e correspondem a 2,5% do volume de transações. Em junho de 2012 a fatia era de 1,3% e, em janeiro de 2012, correspondia a 0,8%. O comércio eletrônico vem se adaptando a essa tendência com aplicativos e lojas virtuais adequadas para smartphones, segundo Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
No ano passado, 10,3 milhões de pessoas realizaram sua primeira compra pela internet. Destes, 46% possuíam renda familiar mensal de entre R$ 1.000 e R$ 3.000. “Esse número é muito importante para o setor porque agrega principalmente as classes C e D, que estão começando agora a comprar pela internet”, afirma Guasti.
O tíquete médio do ano foi de R$ 346, maior do que o registrado só no primeiro semestre de 2012, de R$ 338. Em 2011, o valor foi de R$ 350, 6,5% menor do que 2010. A previsão para 2013 é que a venda de televisões de tela plana, por conta da Copa do Mundo e Olimpíada, impulsionem o valor do tíquete médio para R$ 350.
Ainda que o setor de eletrodomésticos continue em primeiro lugar nos itens comprados pela internet, com 12,4% dos pedidos, setores como moda e acessórios e saúde, beleza e medicamentos ganham espaço, com 12,2% e 12% de volume de pedidos, respectivamente. Em quarto lugar está o setor de informática, com 9,1% e, em quinto, casa e decoração, que corresponde a 7,9% dos pedidos feitos.
Digital commerce
Este relatório Webshoppers realizou ainda um levantamento mais amplo do comércio digital, incluindo market places como o Mercado Livre, a venda de passagens aéreas e ingressos e os sites de compras coletivas. Para este cenário mais amplo, chamado de digital commerce, o faturamento foi de R$ 49,7 bilhões. A inclusão de outros setores além do comércio eletrônico tradicional oferece uma noção maior do tamanho do mercado para investidores e para referência internacional, segundo Guasti.
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