segunda-feira, 27 de maio de 2013

10 mandamentos de Philip Kotler

Por Alexandre Tambasco

Philip Kotler, sem dúvida, é um dos principais estudiosos na área de Marketing no mundo. Ele é o autor de diversos best sellers na área e aclamado como autor de diversas teorias estudadas na academia e no mundo empresarial. 

Veja abaixo dez declarações de Kotler que,  pela sua relevância, se transformam em verdadeiros mandamentos dentro do marketing.

1º Mandamento
"Precisamos entender que a comunicação integrada de marketing é fundamental e desafiadora. O Brasil ainda não tem grandes “maestros” que saibam integrar essa comunicação de fato".

2º Mandamento
"O marketing é essencialmente uma conexão de pessoas com outras pessoas. Daí vem a força das marcas regionais, do mercado local. Cabe ao profissional de marketing tornar essas mensagens aplicáveis ao mercado nacional".

3º Mandamento
"É importante entender que as marcas têm raízes, mas que é preciso preservar o essencial em busca do novo. Isso é inovação de marca".

4º Mandamento
"Crie métricas para avaliar sua marca e invista na criação de modelos capazes de inovar. Faça periodicamente cálculos de valor da marca".

5º Mandamento
"O importante para uma empresa não é o que ela faz ou o que ela vende e sim o porquê ela faz. O propósito é a razão de ser de uma empresa – engaja pessoas, alinha projetos e gera resultados".

6º Mandamento
"Não existe possibilidade de construir qualquer marca forte se isso não começar dentro de sua empresa. Colaboradores devem estar convencidos do valor de sua marca, devem estar engajados e serem multiplicadores dessa valorização".

7º Mandamento
"O consumidor não é tão simples quanto parece. Por isso, se preocupe em conhecê-lo cada vez mais e melhor. Se a sua empresa colabora para aumentar a autoestima do seu cliente, ele estará cada vez mais próximo de você".

8º Mandamento
"Ao realizar uma pesquisa, despreze sempre a primeira resposta. Estimule a conversa. É importante falar com o consumidor sempre. E a tecnologia contribui para essa interação".

9º Mandamento
"Empresas que olham para a classe C devem saber que ela é conservadora e tem características próprias. Crie produtos direcionados a esse público, ao invés de baratear os já existentes".

10º Mandamento
"Crie uma plataforma de desenvolvimento de novos produtos sob a mesma marca. Associe-os à marca e, com isso, agregue valor".

quarta-feira, 15 de maio de 2013

EMPREENDEDORISMO


Por MAURICIO HASBENI DE MELO
Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de uma região e consequentemente de um país. Identificar as oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo, é esse é o papel daquele que pretende empreender. 
E para empreender, o candidato a empreendedor, além de vontade e disciplina, precisa ter preparação. O ideal seria que essa preparação fosse feita ao longo da vida escolar, junto com o ensino fundamental e médio. Hoje nossas escolas formam "executores de tarefas", pessoas com Síndrome do empregado e não empreendedores. Quero deixar claro que o empreendedorismo é uma filosofia de vida, mesmo trabalhando em uma empresa podemos ser empreendedores corporativos se essa for nossa opção. A Educação Empreendedora é necessária para que não criemos "burros motivados", que querem fazer, mas não sabem como fazer e acabam produzindo produtos e serviços de qualidade duvidosa, sem falar que uma empresa dessa terá pouco tempo de vida. Como sempre o Brasil queima fases em busca de seu desenvolvimento. Essa Educação Empreendedora já era para ter sido implantada há duas ou três gerações como fez muitos países que hoje ultrapassam o Brasil em questões de qualidade e produtividade e até mesmo em empreendimentos. Como não podemos voltar no tempo, pois tempo perdido não se recupera, o que podemos fazer hoje é incentivar ao máximo o empreendedorismo e a preparação dos empreendedores que já estão aí e dos novos empreendedores que virão. E como fazer isso? As ferramentas já estão por aí. O que precisamos é de mais vontade política para os incentivos de cursos, palestras, treinamentos, adoção de fato de uma Educação e uma Cultura Empreendedora nas escolas de ensino fundamental e médio.
Por fim, se você não tem a Síndrome do Empregado e pretende ser um empreendedor, mesmo dentro da empresa onde você trabalha, busque sempre o conhecimento, parcerias, consultorias especializadas, aperfeiçoamento constante. Você ainda pode contar com grupos de empreendedores que podem trocar experiências já vividas. E acima de tudo, sempre compartilhe, pois a nova economia é colaborativa. Ninguém é um fim em si mesmo.

MAURICIO HASBENI DE MELOAdvogado/Consultor Empresarial/Coach e Mentor para NegóciosGraduado pela Faculdade de Tecnologia (FATEC/UNESP). Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Especialização em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialização em Políticas Públicas pela UNIBEM. Certificação Internacional Professional & Self Coaching e Análise Comportamental pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching. Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.Consultor Estratégico de Marketing e Vendas.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O que levar em conta na hora de abrir um negócio


Portal Jornal O Globo - Redação - 19/04

Para aqueles que pensam em abrir um negócio, a recomendação dos especialistas é que se faça uma avaliação muito profunda sobre as responsabilidades que irá assumir ao deixar de ser funcionário para ser dono. Para isso, é preciso ter a noção de que está predisposto a liderar o processo. O que significa ter uma visão múltipla do negócio, conhecer um pouco de marketing, gestão, contabilidade, finanças etc.

Se o futuro empreendedor tiver uma deficiência em algumas áreas, é preciso se cercar de uma equipe forte, o que inclui sócios ou bons profissionais, que o ajude a crescer no negócio - afirma Beto Filho, presidente da ABF-Rio.

No caso do franchising, é preciso ainda avaliar as vantagens e desvantagens do sistema, a identificação com a marca e os cases de sucesso e de fracasso dos franqueados. Confira mais dicas do presidente da ABF-Rio para quem quer se aventurar no segmento de franchising:

Pesquise sobre o sistema de franchising, as vantagens e desvantagens e se o seu perfil se encaixa nesse modelo de negócio.

Verifique quais redes se encaixam às suas expectativas, considerando o valor do investimento exigido, retorno e filosofia da empresa. Atualmente, é muito fácil estudar o sucesso de uma marca de franquia, pois já existem várias ferramentas e dados que mostram o histórico e comprovam a lucratividade e os resultados das redes.

Após a reunião com o franqueador, havendo real interesse pela marca, solicite a COF - Circular de Oferta de Franquia. A entrega desse documento é obrigatória e é o primeiro que deve ser analisado com cuidado. Caso seja necessário, peça ajuda para avaliá-lo. Essa circular possui todas as informações da empresa, como faturamento, investimento, abertura e fechamento de unidades. Enfim, uma radiografia de todo o negócio.

Procure atuais e ex-franqueados para entender melhor os motivos de cada um para continuar ou deixar a rede.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Como se deve avaliar as redes franqueadoras para escolher a ideal


Por Ana Vecchi

Escolher uma franquia, entre tantas opções de negócios, é um passo importante e uma grande mudança de vida. Não é uma compra de impulso, de paixão pelo produto ou pela marca. Isso requer análise antes e um envolvimento profundo depois - com o negócio que vai montar e gerenciar, com a equipe da empresa franqueadora, num processo baseado em confiança e transparência.

Participar de uma rede significa trabalhar dentro de padrões estabelecidos e normas rígidas, e também fazer parte de um grupo formado por pessoas de experiências e expectativas distintas, mas que buscam o mesmo objetivo: sucesso.
Seguir o roteiro abaixo é fundamental para escolher uma franquia:

Auto-análise: comece com uma auto-análise e verifique:

- Em que momento de vida você está, por que quer investir, que expectativas tem: dinheiro, status, trabalho, dedicação, reconhecimento.

- Com o que você se identifica em termos de opções, que tipo de negócio o satisfaria?,

- Pense também o que você não suporta fazer ou lidar. Assim já elimina as franquias que requeiram tais habilidades.

Conhecimento do Franchising: caso não conheça o conceito, estude, compre livros, participe de cursos, leia a Lei do franchising.

Experiências Práticas: observe oportunidades de negócios, converse com as pessoas envolvidas nesses negócios e conheça a realidade das operações e o grau de satisfação delas. Cada rede tem características próprias, envolvendo variáveis em relação a:

- Conceitos;

- Tempo e horários de trabalho; 

- Tipo de cliente;

- Forma de auditoria e supervisão;

- Capital necessário;

- Tempo de treinamento;

- Área de atuação;

- Nível de dedicação.

Referências: estude guias de Franchising, veículos especializados (revistas, jornais e programas de televisão), sites na Internet e feiras de Negócios. Mas atenção para não escolher o negócio com olhos de consumidor, mas sim de investidor. 

Contato: entre em contato com as empresas franqueadoras que você se interessou pelo site, por e-mail ou telefone e preencha a Ficha Pré-Qualificação. Observe os seguintes pontos: 

-  Agilidade e profissionalismo do atendimento;

-  Nível de informações e se condizem com o mercado de atuação;

-  Valores coerentes com dados divulgados em diferentes veículos.

Compare tudo. Não se deixe levar pelo entusiasmo, faça uma análise crítica.

Contato Pessoal: convite para entrevista ou apresentação em grupo na empresa franqueadora. Lembre-se: franqueador e franqueados entrevistam e devem escolher. Cada parte analisa um lado:

- Franqueador: análise cadastral, capital disponível, perfil do candidato.

- Franqueado: conceito de negócio, tipos de suporte, resultados esperados.

Durante as entrevistas procure conhecer: 

- A estrutura da empresa;

- Manuais e treinamento;

- Supervisão da rede.

Satisfação da Rede: converse com franqueados para saber o grau de satisfação deles.

Informações da Rede: o franqueador deve entregar os documentos jurídicos pertinentes, como a COF (Circular de Oferta de Franquias) com a minuta do contrato de franquia.

Segunda Opinião: se você não se sentir seguro, avalie com especialistas o negócio, sobretudo os dados financeiros.

Com todas as informações em mãos e bem negociadas, se estiver realmente seguro, assine o contrato e tenha sucesso!


MAURICIO HASBENI DE MELO
Advogado Especialista em Direito Empresarial pela FGV.
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
hasbeni@gmail.com

Associação de startups: um novo conceito

Por Natália Monteiro

Você provavelmente já ouviu falar em incubadoras de empresas e aceleradoras de startups. Mas já ouviu algo sobre Associação de Startups? Hoje estou aqui para te contar quais são as principais características de cada uma dessas instituições. Afinal de contas, todas elas possuem um papel muito importante no ecossistema de empreendedorismo mundial, no sentido de ajudar a diminuir a taxa de mortalidade das empresas nascentes. Vamos às explicações:
Incubadora de empresas
  • Definição: é uma instituição que auxilia no desenvolvimento de micro e pequenas empresas nascentes e em operação. Também facilitam e agilizam o processo de inovação tecnológica nas mesmas.
  • Oferta: suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor.
  • Local: espaço físico especialmente construído ou adaptado para alojar temporariamente os participantes.
  • Quem está por trás: instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e iniciativas privadas.
Aceleradora de startups
  • Definição: é uma instituição que auxilia na formação de empreendedores e principalmente na descoberta do modelo de negócio da startup.
  • Oferta: mentoring, networking e, na maioria dos casos, capital semente.
  • Local: sem local físico ou espaços compartilhados de trabalho.
  • Quem está por trás: investidores e empreendedores que já passaram pela criação de uma startup.
Associação de startups
  • Definição: é uma instituição que promove a troca de experiências entre os empreendedores, visando elevar a maturidade das startups.
  • Oferta: compartilhamento de capital intelectual dos associados, estudo e aplicação de modelos de gestão para startups, reuniões periódicas de acompanhamento da evolução dos membros e eventos de networking.
  • Local: sem local físico ou espaços compartilhados de trabalho.
  • Quem está por trás: empreendedores que estão vivenciando a criação de startups em todas as suas fases.
Você tem experiência em alguma dessas instituições? Conte pra gente!
MAURICIO HASBENI DE MELO
Advogado Especialista em Direito Empresarial pela FGV.
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
hasbeni@gmail.com

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Você já pensou em abrir uma loja na Internet?


É tentador quando se imagina os milhões de clientes alcançados, a ausência de ponto comercial, a equipe de vendas reduzida, e por aí vai. 
Antes de dar esse passo, entretanto, é preciso conhecer melhor o mercado. Eis algumas peculiaridades a respeito:
A concentração é uma das principais características do e-commerce no Brasil. As 50 maiores lojas virtuais detém 80% do faturamento. Apenas a B2W (grupo que reúne Americanas, Submarino e Shoptime) absorveu 20% dos 22,5 bilhões das vendas online em 2012.
Cerca de 10.000 pequenas empresas disputam 5 bilhões em negócios, aproximadamente 20% do mercado.
Boa parte dos empreendedores que entram no mundo do e-commerce tem a impressão de que o fundamental para sua loja virtual é a construção da plataforma, mas isso representa apenas 20% do investimento necessário.
A saída para as pequenas empresas é encontrar um nicho que não interesse ao grande varejo, o que permitirá evitar a concorrência dos maiores pelo lado dos clientes, mas principalmente dos fornecedores – com maior poder de negociação é possível obter margens mais atraentes.
A estratégia de nicho permite também escapar dos comparadores de preço (Buscapé, Bondfaro e outros), que forçam os preços para baixo e hoje são responsáveis por 30% das vendas do e-commerce.
Um terço das compras online são direcionadas por buscadores, o que torna o investimento em marketing essencial. O crescimento da loja online está diretamente atrelado ao investimento em marketing.
Para se ter uma ideia, numa loja de varejo online, de cada cem visitantes apenas um efetua a compra. No mercado de nicho esse número chega a ser multiplicado por dez.
Com margem de manobra tão estreita a loja virtual precisa ter plataforma confiável, facilidade de navegação, ferramentas de gestão, diversidade de meios de pagamento, logística de qualidade e atendimento através de vários canais.
O frete gratuito tem sido utilizado para fidelizar clientes e, no ano passado, 54% das entregas foram realizadas com frete grátis.
Como você pode ver as coisas são mais complicadas do que parecem à primeira vista.

Veja o Guia do E-commerce editado pela APADI

http://www.apadi.com.br/uploads/2013/03/Guia_eCommerce_APADi_2013_web.pdf

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O crowdfunding serve para sua startup?

Por Priscila Zuini
Especialista fala sobre as vantagens e desvantagens deste modelo de financiamento


SXC
Cofre de porquinho
O crowdfunding serve para sua startup?Respondido por Cassio Spina, especialista em startups
O crowdfunding, a evolução da antiga “vaquinha”, pode ser uma opção muito boa para captar os recursos necessários para desenvolvimento de um produto ou negócio. Existem várias modalidades de crowfunding, sendo que cada uma delas possui vantagens e desvantagens.
1. Doações: esta modalidade tem a vantagem de não ter de conceder nenhuma contrapartida para o doador, mas por outro lado não tem muito apelo, assim, é indicada apenas para filantropia.
2. Empréstimo: o solicitante terá de se comprometer a devolver o dinheiro arrecadado, mas por outro lado não precisará conceder participação no negócio.
3. Recompensa: neste formato, a vantagem é que o “doador” é estimulado por receber algum tipo de retorno, podendo inclusive ser o próprio produto, o que neste caso seria uma pré-venda. 
4. Participação: o benefício para o solicitante é não ter que dar uma recompensa de imediato, mas terá de ceder uma parte do seu negócio.
Genericamente, uma das grandes vantagens do crowdfunding é poder testar o interesse pelo seu produto/negócio antes de investir. Se ele atingir o valor alvo de captação é um indicativo de que tem demanda.
Se o seu projeto tiver alguma invenção ou modelo de utilização patenteável, deposite o registro de patente antes de divulgá-lo. 
O crowdfunding exige um trabalho de divulgação amplo antes sequer de ter a startup e o produto; não basta apenas inserir seu projeto em uma plataforma e esperar que as pessoas vejam. É necessário divulgar por todos os meios que tiver acesso para conseguir ter resultado.
Cassio A. Spina foi empreendedor por 25 anos, é investidor-anjo e fundador da Anjos