sábado, 13 de abril de 2013

A Revolução Digital e o Impacto no Comércio Eletrônico

POR LUCAS LEONARDO

A Revolução Digital e o Impacto econômico no Comércio Eletrônico
No final da década de 1960, surgiu a internet, criada pela ARPANET, com o intuito de interligar dados a outros computadores. Mas a internet conhecida nos dias de hoje, só teve início no começo de 1990, através do Word Wide Web (Rede de Alcance Mundial) – as iniciais WWW que digitamos para acessar os sites – criado pela CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear). Antigamente, esta tecnologia era apenas de uso exclusivo da indústria bélica, utilizada nas buscas de tecnologia de espionagem. Pela complexidade de sua utilização, somente pessoas muito especializadas conseguiam manuseá-los.
Mas a partir daí o que era de acesso somente de quem tivesse profundo entendimento de computadores, passou a ser alcançado por outras pessoas que não tinham tanto conhecimento. Assim, a internet que antes era associada a fanáticos por computadores e pesquisadores, ficou popularizada entre diversos tipos de pessoas, fazendo parte dos lares e sendo utilizada por toda a família.
A partir de 1990, a internet, que antes era mais restrita aos norte-americanos, explodiu em outros países, penetrando na sociedade, da mesma forma que a energia elétrica no passado. Através do computador, foi possível um novo aumento no uso da escrita, que estava apagada com o avanço das mídias audiovisuais, principalmente a televisão. Essa popularização deu início a revolução digital, que modificou completamente, a sociedade. O número de pessoas que navegam na internet cresce a cada dia que passa. Um novo mundo cheio de vantagens e facilidades foi descoberto. Informação, interatividade, relações pessoais, negociações, notícias, compras e outras necessidades do dia-a-dia ganharam um grande espaço na web. O mundo está diminuindo e não há distância geográfica que a internet não possa proporcionar uma aproximação das pessoas que dela se utilizam para manter contatos entre si.
Revolução Digital


A globalização da internet é muito maior do que a que veio com as grandes navegações, que ampliaram o mercado. O trabalho feito nos parâmetros da revolução industrial tornou-se muito menos eficaz do que o mercado que a internet propõe nos dias de hoje. O comércio online explodiu, trazendo uma nova forma de negociação diferente entre os consumidores e as empresas, que já não necessitam mais de um vendedor que faça a intermediação da compra. Também na medicina, na educação, nas artes e na economia, a internet revolucionou e possibilitou uma melhoria com sua evolução rápida e avassaladora.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_digital
Breve História do Comércio Eletrônico As primeiras aplicações do CE ocorreram no início da década de 70, com novidades como a transferência eletrônica de fundos (TEF), na qual se podia transferir dinheiro eletronicamente. Mas sua aplicação limitava-se a grandes corporações, instituições financeiras e algumas empresas mais arrojadas. Surgiu então a troca eletrônica de dados, tecnologia que permite a transferência eletrônica de documentos como ordens de compra, faturas e pagamentos eletrônicos entre organizações. Essa nova possibilidade ampliou a participação de empresas financeiras, de manufatura, de revenda e prestadoras de serviços, por exemplo. Outras aplicações de CE se seguiram, envolvendo desde negociações de estoques até o sistema de reservas de viagens. Todas essas inovações foram chamadas de “sistemas interorganizacionais” e seu valor ainda é amplamente reconhecido.
Impacto Econômico do Comércio Eletrônico A economia do CE baseia-se muitas vezes em princípios diferentes dos que regem os mercados tradicionais.
O tema principal da 3a. Conferência On-line do Projeto Empreendedor, organizada pela empresa Paypal, mostra que o aumento das vendas pela internet vem crescendo consideravelmente nos últimos tempos. Somente em 2011, cerca de R$ 19 bilhões foram de vendas de bens de consumo, com mais de 35 milhões de consumidores optando por realizar suas compras pela internet.

Devido as grandes ofertas e praticidades das compras pela internet, o ritmo das vendas tem crescido muito nesse setor. Atualmente, as vendas do e-commerce são lideradas pelas classes A e B no Brasil, totalizando cerca de 70% dos consumidores. Embora a classe C venha crescendo em um bom ritmo, o acesso à internet é um privilégio para apenas 48% da população. As classes D e E também não ficam de fora e completam 1% das vendas do ecommerce.
Visando o crescimento do e-commerce no Brasil, Alexandre Crivellaro, um dos palestrantes da conferência, ressalta que o Ibope então criou métricas para acompanhar o comportamento de compra do consumidor.
O comércio eletrônico cresce em torno de 25% a 30% ao ano chegando a picos de 40%, ultrapassando o crescimento da internet. Crivellaro explica que foi criado um painel com 5 mil usuários na internet, acompanhados diariamente para fazer relatos como: os melhores locais para anúncios dos lojistas, de onde vem seu tráfego, se os consumidores preferem comparar preços ou compram impulso, entre outros recursos que visam otimizar as vendas dos lojistas.
Crivellaro ainda ressalta que cerca de 83% das pessoas que compram em lojas virtuais buscam produtos que facilitem suas tarefas cotidianas. Já 76% procuram preço e facilidade de pagamento. “O preço hoje é um fator importante, não só o preço como a forma de pagamento.
O preço pode ser atraente, mas a facilidade de pagamento é muito importante”, ressalta Crivellaro.
Crivellaro acredita que os produtos virtuais – ou de download – devem ganhar grande popularidade em 2012 e ao longo dos próximos anos, enquanto a entrada da Classe C no comércio eletrônico deve baixar o tíquete médio e aumentar o volume de vendas das empresas.


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