sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ECONOMIZAR NA CONSULTORIA EMPRESARIAL PODE SAIR MUITO MAIS CARO

Olá, meus caros!

Hoje venho trazer algumas experiências vividas quanto às consultorias que presto ou tento prestar para algumas empresas. Digo “tento prestar” porque muitas vezes os empresários (diferente de empreendedores) não veem o valor estratégico de uma consultoria empresarial séria. E por que disso?

Para a maioria dos empresários, o problema é sempre menor do que parece, pois na psicologia da compra (o empresário compra uma consultoria), “quanto menor é o problema mais simples e barato será a sua solução”. É uma forma, quase que inconsciente, de desvalorizar o trabalho de um consultor e com isto dispensar seus serviços.

Frases típicas:

“O meu problema é simples, acho que a solução é fácil”. (Achar é não ter certeza).

“O problema da minha empresa não tem me incomodado, por isso posso esperar mais um pouco para resolvê-lo”. (Síndrome do Sapo fervido).

“Eu mesmo posso resolver isso, só preciso de uma pequena orientação”. (Sem comentários).

Agora pensem comigo:

Todos sabem do emaranhado que é a legislação brasileira (leis, normas, resoluções fiscais, tributárias, contábeis, etc), sem falar das complexas estratégias de mercado, da difícil gestão financeira, de pessoas e os vários labirintos do empreendedorismo.

Com tudo isso, o empresário brasileiro é um corajoso herói e ao mesmo tempo um inconsequente ao arriscar num voo quase cego. Uns, aos trancos e barrancos, vão dando sorte, mas a grande maioria, segundo o SEBRAE, ainda “quebram a cara” e às vezes perdem as economias de uma vida inteira, simplesmente porque acreditam que podem resolver tudo e economizam justamente onde não deveriam.

Quando me deparo com isso, lembro de uma historinha que li há muito tempo. Era mais ou menos assim:

“Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de tubos e válvulas de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após ouvir a descrição do problema e de haver feito umas perguntas, lá foi ele para a sala de máquinas. Olhou... olhou o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído das caldeiras e o silvo do vapor. Depois de alguns minutos na sala, de repente, tirou um martelo da caixa de ferramentas e com ela bateu apenas uma vez numa válvula. Imediatamente o sistema inteiro começou a trabalhar e o caldeireiro voltou para sua casa. Quando o dono do navio recebeu a conta de R$ 10.000,00 queixou-se de que o caldeireiro não havia feito nada naqueles poucos minutos que ficou na sala de máquinas a não ser uma martelada numa válvula. Então, mandou pedir a conta detalhada. E eis que o caldeireiro lhe enviou:

-  Conserto com o martelo........... R$        5,00
-  Saber onde martelar.................R$  9.995,00
 - Total = ........................................R$ 10.000,00

Portanto, ou o empresário sabe onde martelar ou ficará à deriva no oceano azul. Ou ainda, poderá contratar um consultor.

E para terminar eu finalizo com uma pergunta para reflexão:

Quem entraria na Floresta Amazônica sem um guia?

Abraços.

MAURICIO HASBENI DE MELO - hasbeni@gmail.com
Advogado/Consultor Empresarial/Coach/Mentor
Graduado pela Faculdade de Tecnologia (FATEC/UNESP).
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).
Especialização em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialização em Políticas Públicas pela UNIBEM. 
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
Consultor Estratégico de Marketing.

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