Olá,
meus caros!
Hoje
venho trazer algumas experiências vividas quanto às consultorias que presto ou
tento prestar para algumas empresas. Digo “tento prestar” porque muitas vezes
os empresários (diferente de empreendedores) não veem o valor estratégico de
uma consultoria empresarial séria. E por que disso?
Para
a maioria dos empresários, o problema é sempre menor do que parece, pois na
psicologia da compra (o empresário compra uma consultoria), “quanto menor é o
problema mais simples e barato será a sua solução”. É uma forma, quase que
inconsciente, de desvalorizar o trabalho de um consultor e com isto dispensar
seus serviços.
Frases
típicas:
“O
meu problema é simples, acho que a solução é fácil”. (Achar é não ter certeza).
“O
problema da minha empresa não tem me incomodado, por isso posso esperar mais um
pouco para resolvê-lo”. (Síndrome do Sapo fervido).
“Eu
mesmo posso resolver isso, só preciso de uma pequena orientação”. (Sem
comentários).
Agora
pensem comigo:
Todos
sabem do emaranhado que é a legislação brasileira (leis, normas, resoluções
fiscais, tributárias, contábeis, etc), sem falar das complexas estratégias de
mercado, da difícil gestão financeira, de pessoas e os vários labirintos do
empreendedorismo.
Com tudo
isso, o empresário brasileiro é um corajoso herói e ao mesmo tempo um inconsequente
ao arriscar num voo quase cego. Uns, aos trancos e barrancos, vão dando sorte,
mas a grande maioria, segundo o SEBRAE, ainda “quebram a cara” e às vezes perdem
as economias de uma vida inteira, simplesmente porque acreditam que podem
resolver tudo e economizam justamente onde não deveriam.
Quando
me deparo com isso, lembro de uma historinha que li há muito tempo. Era mais ou
menos assim:
“Um
caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de tubos e válvulas
de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após ouvir a descrição do
problema e de haver feito umas perguntas, lá foi ele para a sala de máquinas.
Olhou... olhou o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído das caldeiras e
o silvo do vapor. Depois de alguns minutos na sala, de repente, tirou um
martelo da caixa de ferramentas e com ela bateu apenas uma vez numa válvula.
Imediatamente o sistema inteiro começou a trabalhar e o caldeireiro voltou para
sua casa. Quando o dono do navio recebeu a conta de R$ 10.000,00 queixou-se de
que o caldeireiro não havia feito nada naqueles poucos minutos que ficou na
sala de máquinas a não ser uma martelada numa válvula. Então, mandou pedir a
conta detalhada. E eis que o caldeireiro lhe enviou:
- Conserto
com o martelo........... R$ 5,00
- Saber onde martelar.................R$ 9.995,00
- Total
= ........................................R$ 10.000,00
Portanto,
ou o empresário sabe onde martelar ou ficará à deriva no oceano azul. Ou ainda,
poderá contratar um consultor.
E
para terminar eu finalizo com uma pergunta para reflexão:
Quem
entraria na Floresta Amazônica sem um guia?
Abraços.
MAURICIO HASBENI DE MELO - hasbeni@gmail.com
Advogado/Consultor Empresarial/Coach/Mentor
Graduado pela Faculdade de Tecnologia (FATEC/UNESP).
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).
Especialização em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialização em Políticas Públicas pela UNIBEM.
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
Consultor Estratégico de Marketing.
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