domingo, 28 de dezembro de 2014

6 erros jurídicos mais cometidos pelas startups

Segundo advogado, tais aspectos são essenciais, mas ignorados por empreendedores. Saiba o que fazer para não prejudicar seu negócio.

Para abrir uma empresa, é preciso muito mais do que ter uma ideia e executá-la. Há uma série de fatores que devem ser levados em conta pelo gestor de um negócio. Um dos mais importantes – e algo muitas vezes ignorado pelos empreendedores – diz respeito aos aspectos jurídicos de uma organização.
Segundo Lucas Judice, advogado e fundador da aceleradora MidStage Ventures, é bem verdade que existem algumas empresas que, apesar da má vontade em ter contratos detalhados e em contratar advogados de qualidade, dentre outras preocupações pertinentes, foram bem-sucedidas. Mas ele afirma que elas são exceção, até porque nem sempre se comenta sobre as várias companhias que definharam justamente por causa de problemas dessa natureza.

Para ajudar empreendedores a não perder grandes oportunidades de negócios em razão de erros jurídicos, Judice listou os principais equívocos do tipo cometidos por quem tem empresas de tecnologia:

1. Não pensar na parte jurídica
O advogado afirma que, no Brasil, o advogado não é considerado um consultor, mas um “apagador de incêndios”. Ou seja, o profissional só é chamado depois que um problema acontece. Judice recomenda que, ao contrário do que acontece por aqui, o ideal é que o advogado atue como um mentor. Sua presença pode evitar perdas significativas em negociações de contrato ou de investimentos e fazer com que o empreendedor conheça a legislação própria do negócio em que atua.

2. Contratar um amigo ou familiar como advogado
O termo “advogado de confiança”, bastante ouvido por quem precisa de um especialista em direito, não indica que um amigo ou familiar deve ser contratado. Confiança, neste caso, não significa ter alguém a quem confiar um segredo, mas um profissional com conhecimento jurídico para proteger o seu negócio. Judice diz que, para o sucesso de um negócio, mais vale um profissional competente do que alguém próximo, mas que não domine muito bem o que é necessário para ser um bom advogado.

3. Não discutir cláusulas entre os fundadores
Antes de tudo, vale dizer que chamar amigos para um projeto não é uma boa na maioria dos casos – pois apenas a afinidade é levada em conta, não a habilidade de alguém em exercer alguma função. No entanto, acaba acontecendo de amigos se juntarem para abrir uma empresa. Quando isso acontece, muitas vezes um cofundador prefere não discutir aspectos delicados, mas importantes, da companhia, a fim de “não chatear” os outros. Para Judice, é importante se lembrar de que “o combinado não sai caro” e que é melhor ter conversas mais complicadas do que falir.

4. Achar que qualquer contrato social é suficiente
Outro grande erro, segundo o empreendedor da MidStage. Modelos predefinidos não contemplam tópicos essenciais no cotidiano de uma startup, como direito de aquisição de cotas, perda de direitos societários, direitos e deveres dos sócios, regras de admissão de novos parceiros, distribuição de dividendos e cláusulas de confidencialidade, entre muitos outros. Lembra-se da primeira dica, aquela que dizia que é bom ter um advogado por perto? Mais um motivo para você ter algum especialista jurídico a seu lado.

5. Não pensar na propriedade intelectual
Judice afirma que já ouviu diversas vezes que “ter problemas com propriedade intelectual é um bom problema”, pois isso indicaria que seu produto está incomodando concorrentes e tendo público e dinheiro. No entanto, tal argumento é falho. É essencial que os empreendedores criem um negócio para durar e que seja imune a ações jurídicas.
Há algumas maneiras de proteger a propriedade intelectual de um negócio. É possível, por exemplo, solicitar a proteção da sua marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Registros em cartórios civis também são úteis, pois podem atestar a data de documentos importantes na elaboração de um projeto.  Além disso, há os acordos de confidencialidade, conhecidos como NDA. Com eles, pelo menos na teoria, impede-se que informações estratégicas se tornem públicas. Judice afirma que solicitar a assinatura de um NDA pode ser desagradável, mas é uma boa garantia para os empreendedores. 

6. Não discutir e implementar direitos de aquisição de cotas
Os direitos de aquisição de cotas (também conhecidos pelo termo vesting) são relacionados ao tempo e a metas específicas de uma empresa. Pela legislação brasileira, um sócio pode adquirir cotas de acordo com o tempo e esforço que dedica à evolução de uma empresa.

Por exemplo, o cofundador pode ter 5% em vesting divididos em cinco anos – o que significa que, a cada ano, ele poderá ter uma cota adicional de 1% da empresa. No entanto, os ganhos só existem se metas forem batidas. Do contrário, não. Segundo Judice, a prática incentiva a produtividade dos membros de um time e deve ser levada em conta.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2014/12/os-6-erros-juridicos-mais-cometidos-pelas-startups.html

Dr. MAURICIO HASBENI DE MELO - Advogado Empresarial
Graduado pela Faculdade de Tecnologia (FATEC). Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de Piracicaba (UNIMEP).
Advogado militante na área empresarial, com experiência em soluções e estratégias para expansão de empresas - Com MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Políticas Públicas pela UNIBEM. Professor.
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
Consultor Empresarial.
Coach e Analista Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).
Criador do Curso de Engenharia do Sucesso.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

15 regras para se tornar um líder respeitado

Para liderar, é preciso conquistar o respeito daqueles que o cercam. Uma vez respeitado, suas opiniões serão levadas em consideração mais facilmente e suas ideias atingirão o sucesso de forma mais rápida, porque os outros estarão dispostos a ajudá-lo.

O site Life Hack publicou 15 regras para ganhar o respeito e se tornar um líder influente. Confira abaixo um resumo desses pontos:


1. Encontre o seu estilo e inspire. O auto-conhecimento é uma das coisas mais importantes que você pode fazer como líder. Saber o estilo que você usa para liderar, o ajudará a usá-lo de forma melhor.
2. Demonstre integridade. A falta de integridade pode arruinar o respeito que você conseguiu conquistar junto aos seus funcionários e colaboradores. Mas lembre-se que integridade não é apenas evitar escolhas antiéticas, mas intencionalmente moldar uma cultura de valores e serviços ao seu redor.
3. Termine seu trabalho de casa. Quanto mais você souber sobre algo, mais preparado você está para conquistar essa coisa. Líderes se informam e se mantém informados.
4. Invista em si mesmo. Líderes investem em aprendizado e em experiência. Quanto mais você souber, mais e melhor você poderá ajudar.
5. Gerencie sua marca. A percepção de sua marca pelo público é importante, por isso, um bom líder constantemente procura por um feedback para garantir que sua empresa não está sendo percebida negativamente.
6. Concentre-se no futuro. O trabalho do líder é focar no futuro em benefício dos constituintes. Estabeleça uma visão e mantenha-se no caminho para conquistar sua meta. Resista à tentação de passar muito tempo resolvendo problemas do dia-a-dia se eles estão lhe custando o progresso da sua ideia.
7. Entenda melhor as pessoas. Conheça sua equipe e crie uma cultura na qual as pessoas se sintam apoiadas pessoalmente, e não apenas profissionalmente.
8. Posicione as pessoas profissionalmente. Ao conhecer seus funcionários, você será capaz de colocá-los nas funções mais adequadas às suas habilidades, o que lhes permitirão maior crescimento profissional e sucesso.
9. Elogie. Se alguém faz um bom trabalho, garanta que ela saiba disso. Não importa a forma, seja por e-mail ou uma remuneração extra, se você pode assegurá-los que fez um ótimo trabalho, o faça.
10. Treine e defenda. Se você quer que as pessoas que você lidera o respeitem, deixe-os sabendo que você está ao lado deles. Defenda-os, ajude-os e isso influenciará em seu favor.
11. Construa parcerias. É impossível fazer tudo com maestria, por isso, se cerque de pessoas que possuam as qualidades que lhe faltam.
12. Pergunte antes de falar. Líderes ouvem. Não assuma que você já sabe a resposta para uma pergunta que você nem mesmo fez. Seja cético.
13. Antecipe e otimize. Sempre pense a frente. Se pergunte sobre o mercado, possibilidades de erros e se há algo a mais que você pode fazer. Tudo isso ajudará a criar melhores planos para o futuro.
14. Assuma riscos. Sem riscos, sem recompensas. Simples assim.
15. Espere grandeza. Nunca se acomode, pois líderes são persistentes até encontrarem a perfeição. Os seus melhores dias podem estar logo a frente e para isso é preciso trabalhar duro.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/15-regras-para-se-tornar-um-lider-respeitado/84977/

terça-feira, 9 de setembro de 2014

10 características do perfil do Empreendedor de Alta Performance

Por Raúl Candeloro
Empreendedorismo é quando alguém reconhece (ou cria) uma oportunidade e passa a usar e desenvolver recursos, individualmente ou na liderança de um grupo, para transformar essa oportunidade em valor econômico e social.
Todo empresário ou empresária que abriu sua própria empresa é, por definição, um empreendedor.
Mesmo dentro das empresas, como funcionários, podemos (e precisamos) ter empreendedores internos – chama-se isso de intraempreendedorismo e é uma área muito forte do empreendedorismo.
Funcionários de Alta Performance são invariavelmente empreendedores internos. Não trabalham para si mesmos, mas utilizam sua atitude empreendedora em prol das suas equipes, setores e da própria empresa.
E qual o perfil do empreendedor de sucesso?
O Instituto Gallup revelou recentemente os resultados de uma pesquisa que fez, comparando os perfis psicológicos dos empreendedores das pequenas e médias empresas que mais crescem, com os perfis de empresas que crescem menos.
Descobriu que os empreendedores de Alta Performance tem 8x mais probabilidade de terem estas características. Vamos ver quais são?
10 características do perfil do Empreendedor de Alta Performance
  1. Gestão do Risco
  2. Foco no negócio
  3. Determinação
  4. Delegação
  5. Procura do conhecimento
  6. Pensamento criativo
  7. Confiança
  8. Promotor (do próprio negócio)
  9. Independência
  10. Relacionamento

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Você está percebendo o que está acontecendo com o marketing?

Por Conrado Adolpho
O digital está realmente tomando conta do cenário de marketing em todas as esferas. O que começou com uma "brincadeira dos meninos da internet" na pequena empresa, tomou de assalto as corporações. Kotler falando que começaria sua carreira hoje pelo digital foi lindo.
Mas não é só isso. O próprio digital está mudando. Os conceitos ainda undergrounds estão se mostrando muito eficientes para pequenas empresas e profissionais liberais. Conceitos como:
- criação e relacionamento com a lista para descobrir de maneira mais profunda necessidades e desejos do consumidor, para daí criar uma oferta perfeita é vender muito mais. Esse é um conceito antigo, mas agora está realmente atingindo as empresas. Mesmo sem ter que fazer anos e anos de faculdades e cursos de MBA, essas empresas estão gerando resultados reais!
- O "produzir para vender" dando lugar ao "vender para produzir". Eu falei isso em 2007 em uma palestra para a Endeavor o/
- dar conteúdo de valor antes de tentar vender para gerar credibilidade (capital social) antes de transformar credibilidade em dinheiro (capital financeiro). Outro conceito antigo que só agora está sistematizado para a pequena empresa;
- "anúncio não foi feito para vender", mas sim atrair um interessado para um zona de engajamento por meio de "colas sociais" (conteúdo de qualidade e persuasivo para matar objeções e valorizar o produto ou serviço vendido posteriormente). Isso reverterá totalmente o trabalho das agências nos próximos anos;
- "a melhor maneira de encontrar seu consumidor é ser encontrado por ele", mostrando que é importante ter uma presença digital abrangente para que o consumidor encontre você ou sua empresa quando for procurar por uma solução para seus problemas. Outro ponto que fará as agências se reposicionarem por meio do "marketing por conteúdo";
- associação de produtos digitais a serviços e produtos físicos como forma de aumento de lucratividade da empresa e do profissional liberal. Os famosos "infoprodutos" ainda vão chegar muito mais longe do que se pensa. Vai virar estratégia de penetração de mercado, tática de criação de lista de clientes e muito mais;
- novas profissões como copywriter, gerente de lançamentos, gerente de afiliados e pelo menos mais umas dez. Uma nova economia vai surgir dessas profissões e profissionais das mais diversas áreas (redação publicitária, por exemplo) vão ter que se reinventar;
- pessoas faturando múltiplas vezes mais do que empresas por meio da venda legítima de conhecimento. Independente do que você ache disso, é importante olhar com a frieza necessária para analisar o que está acontecendo. Sem juízo de valor, mas sim com um olhar de um cientista diante de um fenômeno natural. Entenda as causas, mas não julgue, apenas observe;
- profissionais que não fizeram faculdade de marketing nem administração nem nada que o valha gerando centenas de milhares, milhões, e ajudando outras empresas e profissionais também com muito poucos recursos a também terem resultados impressionantes;
Você está percebendo que em 2 ou 3 anos o marketing vai mudar muito? Que novos métodos vão tornar os antigos obsoletos? Que haverá uma nova leva de referências nesse novo modelo?
Conselho: passe a observar tudo com mais atenção é cuidado para não fazer julgamentos precipitados.
Em junho de 2011 eu lancei o 8Ps, já percebendo que as coisas estavam mudando.
No início de 2012 eu percebi que tinha uma brisa diferente no ar. No final de 2012 fui para os EUA tentar entender melhor que brisa era aquela.
Em 2013 eu mudei meu posicionamento e vim para o que eu considero o marketing na sua forma mais avançada. E não estou falando de ferramentas, estou falando de estratégia. Não confunda tática com estratégia. Nos próximos anos a estratégia vai mudar e, com isso, novos players vão surgir e muitos antigos vão sumir.
Muitos nomes que hoje escutam falar, vão desaparecer. Serão engolidos por uma nova leva de profissionais dos quais você nunca ouviu falar e que hoje nem batem no seu radar.
Talvez um desses profissionais seja você.
Conclusão: se você acha que nada mudou, você não entendeu direito o que está acontecendo...
A coisa toda é muito maior do que "uns meninos vendendo infoprodutos por aí". Lembre-se dos "meninos da internet" da década de 90. O cenário está se repetindo e pronto para mudar estupidamente mais uma vez.
Lembre-se de que esses tais "meninos da internet" dos anos 90 se transformaram nos CEOs de empresas que mudaram o mundo.
Lembre-se do ceticismo que eles sofreram (o mesmo ceticismo que hoje se mostra diante da mudança iminente), mas mesmo assim continuaram caminhando por uma simples questão de fé.
As épocas de mudanças são as melhores horas para se assumir a liderança. Essa é a hora!

domingo, 17 de agosto de 2014

12 Razões para Investir na Fidelização de Clientes

Algumas empresas ainda não compreendem a importância de fidelizar seus clientes e mantêm o foco na satisfação, de modo geral. Isso é importante, já que para se tornar fiel o consumidor precisa essencialmente estar satisfeito. Apesar disso, trabalhar exclusivamente em cima da satisfação não é o suficiente, principalmente para lojas virtuais, quando a concorrência está à distância de apenas um clique.

Veja abaixo doze razões para investir na fidelização de clientes e transformar consumidores em clientes fiéis que impulsionarão as vendas da sua loja virtual:

1- Turbinar as vendas

A maior preocupação de uma loja virtual é o faturamento, mas com clientes fiéis dá pra tirar de letra. Clientes fiéis podem aumentar o faturamento de uma loja em até 70%!

2 – Clientes fiéis cabem no bolso

A empresa tem um custo de 5 a 7 vezes maior conquistando novos clientes, já que precisam se empenhar em campanhas de marketing mais ferozes para atrair a atenção de quem muitas vezes nem sabe que sua loja existe. Gaste menos mantendo clientes fiéis.

3 – Custo reduzido no atendimento

Clientes fiéis normalmente estão familiarizados com as políticas da sua loja, produtos e informações. Quando entrarem em contato não farão muitas perguntas e terão suas dúvidas sanadas rapidamente, reduzindo o custo operacional de atendimento.

4 – Carrinho mais cheio

Quando pensam em comprar mais de um produto ou se interessam por outro produto durante a busca na loja, os clientes fiéis preferem comprar tudo no mesmo lugar. Seja para juntar as parcelas, pagar um único frete, facilidade ou por questão de confiança.

5 – O preço não é o mais importante

Os e-consumidores de hoje não se importam mais apenas com os preços reduzidos. Querem comprar em lojas que ofereçam qualidade no produto, no atendimento e que ofereçam benefícios. Dessa forma, muitos resistem aos apelos dos concorrentes. Preferem pagar um valor um pouco diferente e evitar qualquer risco de insatisfação.

6 – Programa de fidelidade

A missão desse tipo de programa é fidelizar clientes. A Rakuten, por exemplo, possui o Super Points, programa que reverte o valor gasto em uma compra em pontos para o cliente trocar na próxima compra. Isso eleva a frequência de compras entre os clientes fiéis, que vão levá-lo ao conhecimento de amigos e parentes para que também tenham vantagens.

7 – Boca a boca positivo

Apesar de toda a tecnologia que temos hoje, o boca a boca ainda é uma das formas mais fortes de influência. Segundo uma pesquisa recente a proporção aponta que cada cliente fiel tende a recomendar marcas para cinco pessoas, enquanto clientes não fiéis acabam influenciando negativamente cerca de treze pessoas.

8 – Acreditar na marca

Ao se deparar com um erro no site, demora de carregamento da página ou qualquer pequeno problema, a tendência dos consumidores não fiéis é desistir da compra. Por outro lado, o cliente fiel vai insistir na compra, fazer outras tentativas, entrar em contato.

9 – Críticas construtivas

Falhas acontecem. Atraso na entrega, produto com defeito e falta de estoque são alguns desafios recorrentes a serem superados em lojas virtuais. Clientes fiéis tendem a encarar isso como algo pontual e procuram entrar em contato com a empresa e dar dicas de melhorias. O cliente fiel dá muito mais valor e se sente mais valorizado quando tem um problema resolvido.

10 – Curtindo e compartilhando

Com as redes sociais o impacto da opinião das pessoas se tornou imenso. A maioria dos clientes seguem suas marcas favoritas e compartilham sua experiência com outros usuários. Fidelizar clientes em canais como Facebook e Twitter garante que o alcance da satisfação deles seja ainda maior, interferindo positivamente na opinião de outros consumidores.

11 – E-mail amigo

Quando sua empresa envia um e-mail marketing para um cliente fiel, ela transforma a novidade em uma forma de contato. Os clientes já esperam receber as mensagens e ficam felizes em receber algo exclusivo, uma promoção ou indicação de produto de acordo com o registro de compras anteriores. É uma forma econômica e eficaz de estreitar a relação com o cliente.

12 – Fonte de conteúdo

Os consumidores valorizam empresas que são mais do que canais de compras. Produzir conteúdo é uma tendência entre as lojas virtuais, e clientes fiéis são aqueles que vão ajudar a disseminar seu conteúdo na internet.

Fonte: http://blog.rakuten.com.br/12-razoes-para-investir-na-fidelizacao-de-clientes/?utm_medium=email&utm_campaign=e-news_15-08&utm_source=RD%20Station#.U_DHQahdW2d

segunda-feira, 16 de junho de 2014

COMO O EMPREENDEDORISMO SALVOU TODA UMA CIDADE

Como o empreendedorismo salvou toda uma cidade...
Andrew Yang relembra histórias que mudaram o cenário econômico de Seattle, em Washington

Hoje Seattle, nos Estados Unidos, é considerada uma das cidades mais desejadas para morar e trabalhar no país. Mas nem sempre foi assim, segundo Andrew Yang, fundador da organização de empreendedorismo Venture for America e autor do livro 'Smart People Should Build Things'. Em artigo publicado no site da Fast Company, Yang conta casos que mudaram o cenário empreendedor nessa cidade.

Yang conta que no final dos anos 1970 Seattle não era um local próspero para começar um negócio - a cidade apresentava desemprego e a economia era baseada na indústria madeireira. "A Economist havia rotulado Seattle como a 'cidade do desespero' e um outdoor apareceu dizendo algo como 'Quem sair por último desligue as luzes'. Mas em 1979, conta ele, dois nativos decidiram mudar sua pequena empresa de 13 funcionários para lá. Eles eram Bill Gates and Paul Allen, e a empresa era a Microsoft.

Mas será que apenas uma empresa pode mudar toda a trajetória econômica da cidade? Segundo Yang, mais de 40 mil pessoas trabalham na Microsoft na região, e cerca de 4 mil empresas foram iniciadas por 'ex-alunos' da Microsoft, muitos dos quais estão na região.

Apenas uma dessas empresas, a RealNetworks, emprega 1,5 mil pessoas, conta Yang em seu artigo. Uma outra empresa que nasceu da Microsoft emprega mais 14 mil e a Fundação Gates possui centenas de funcionários.

"O economista Enrico Moretti (professor da universidade Berkeley, na Califórnia) estima que o crescimento da Microsoft criou 120 mil postos de trabalho diretamente, para trabalhadores de serviços, como limpeza, motoristas de táxi, carpinteiros, cabeleireiros e agentes imobiliários entrou outros e outros 80 mil postos de trabalho para profissionais com formação universitária, como professores, enfermeiros, médicos e arquitetos", diz.

Yang acrescenta que o crescimento da Microsoft também influenciou Jeff Bezos para levar a Amazon para lá, em 1994, quando ele estava à procura de uma cidade com grandes talentos na área de tecnologia para construir uma empresa de e-commerce.

"Hoje, cerca de 17 mil dos 51 mil funcionários da empresa vivem e trabalham na região de Seattle. Se a Microsoft não tivesse estado lá, Bezos poderia facilmente ter migrado para outros lugar", afirma.

De acordo com Yang, as necessidades do dia a dia desses 17 mil profissionais da Amazon deram origem a mais de 85 mil postos de trabalho de serviços qualificados e não qualificados localmente. "É muito surpreendente ver como curso econômico de uma região pode ser alterado por uma decisão pessoal, de empresários que decidiram voltar para casa", finaliza.

Fonte: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,descubra-como-o-empreendedorismo-salvou-toda-uma-cidade,4489,0.htm

quarta-feira, 12 de março de 2014

CURSO: GERÊNCIA E SUPERVISÃO DE VENDAS DE ALTA PERFORMANCE (COM COACHING)

TENHA A ATITUDE DE APRENDER SEMPRE...
Quanto mais alto seu nível hierárquico, mais você precisa ouvir, ler e participar de palestras e cursos. Procure não perder nenhuma oportunidade de crescer, aperfeiçoar-se com a experiência dos outros, trocar ideias, enfim, aprender sempre...
Pense nisso!

"Nosso principal objetivo é encontrar alguém que nos motive a fazer tudo que somos capazes." (Ralph Waldo Emerson).

PARE UM POUCO E REFLITA:
Imagine que sua empresa é o seu corpo: se você quebra a perna, você não faz nada ou corre para um hospital? Ou você mesmo faz o curativo?
Todos os meses há pessoas entrando e saindo de sua empresa. Todos os meses, a concorrência cria novas maneiras de tentar tirar seus clientes. Todos os meses, clientes novos surgem e os antigos desaparecem.
Esses e outros problemas podem acabar com o lucro de sua empresa. Só que o fazem aos poucos, sem ninguém perceber.
Quando o buraco é muito grande, quando a situação foi longe demais para ser resolvida com ações simples e baratas, contrata-se a ajuda externa de consultores e palestrantes por um valor que a empresa já não suporta.
E se você mesmo pudesse capacitar e treinar sempre sua equipe, novatos, veteranos para melhor enfrentar essas situações do dia a dia?

RESPONDA PRIMEIRO ANTES DE CONTINUAR:
1.    Você acha importante treinar sua equipe de vendas?
2.    Você concorda com a frase: “O conformismo e o comodismo são os piores lugares para os vendedores”?
3.    Você fez algum curso de vendas recentemente? Qual?
4.    Você leu quantos livros este ano? Sobre quais assuntos?
5.    Você (como líder) busca se aprimorar continuamente ou só quando dá ou tem tempo para isso?
6.    Hoje, qual é a sua vantagem competitiva “sustentável” (que não pode ser copiada facilmente) sobre seus concorrentes?
7.    Você e sua empresa tem uma estratégia (ou várias) de atração de clientes potenciais?
8.    Você e sua empresa possui uma estratégia para recuperação e/ou manutenção de clientes?
9.    Você sabe e aplica os indicadores de performance em sua equipe de vendas?
10. Sua equipe de vendas está toda engajada para seguir os objetivos da empresa?

O QUE É?
É um programa de treinamento para desenvolver diretores, gerentes, supervisores da área de vendas e estes capacitarem suas equipes (formação de líderes capacitadores).

POR QUE TREINAR?
Equipes bem treinadas são equipes de sucesso. O aprendizado constante é o que diferencia os grandes líderes daqueles que apenas gerenciam uma equipe. E o treinamento constante nas melhores estratégias, práticas e técnicas podem realmente fazer a diferença em sua empresa.

PÚBLICO-ALVO:
Este curso é indicado para todos aqueles que exerçam a liderança de equipes de vendas ou que pretendam exercer: Diretores comerciais, gerentes, supervisores, líderes de equipes comerciais, vendedores.

OBJETIVO DO CURSO/COMPETÊNCIA-ALVO:
Desenvolver nos líderes a capacidade de estimular seus liderados para geração dos resultados esperados pela empresa.
Gerenciar a área de vendas de uma empresa, através da aquisição de conhecimentos e ferramentas para buscar o aumento da performance em vendas através do planejamento, das estratégias,  dos instrumentos para desenvolver equipes, a fim de melhorar a eficácia das vendas.

PROGRAMA DO CURSO:
Formatado em 10 encontros presenciais, um a cada semana, que trazem todo o conhecimento necessário para você melhorar seus resultados. Confira:
1. INTRODUÇÃO E O COACHING DE VENDAS
2. PLANEJAMENTO
3. PROSPECÇÃO
4. ABORDAGEM
5. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES
6. PROPOSTA DE VALOR
7. NEGOCIAÇÃO
8. FECHAMENTO DA VENDA
9. PÓS-VENDA
10. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE VENDEDORES

ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM:
A linha de ensino adotada é um misto de reeducação e o processo de coaching. A estratégia visa oferecer a condução e a reflexão sobre a ação e o desenvolvimento de competências profissionais, através de exposições temáticas dialogadas, apresentação e discussão de videoaulas, apostilas, exercícios de fixação, discussões em grupo, vivências, tarefas para casa e perguntas poderosas.

BENEFÍCIOS PARA A SUA EMPRESA:
Além do treinamento presencial, sua empresa receberá:
- Uma sessão particular e sigilosa de Coaching para você ou seu gerente;
- 12 meses de artigos sobre marketing, vendas, gestão, empreendedorismo – Você imprimi e repassa para sua equipe – periodicidade semanal;
- 12 livros em PDF sobre vendas, motivação, marketing, etc.

FACILITADOR:
MAURICIO HASBENI DE MELO
Advogado Especialista em Direito Empresarial pela FGV e apaixonado por VENDAS.
Coach e Analista Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
Consultor para pequenas e médias empresas.
Coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Humano ENGENHARIA DO SUCESSO.

Se você é diretor, gerente e/ou supervisor e quer fazer o curso com sua equipe, mande um e-mail para  hasbeni@gmail.com, ok?

O papel da liderança na venda consultiva

Por Raul Candeloro

O outro dia estava fazendo uma vídeo conferência com um grupo de empresários de Lajeado/SC, falando sobre venda consultiva.

Num determinado momento começamos a comentar a importância do papel do líder no sentido de apoiar a venda consultiva. Afinal de contas, a venda consultiva não acontece naturalmente e um dos motivos pelos quais isso acontece é justamente por que a diretoria emite sinais confusos aos vendedores.

A venda consultiva é, inegavelmente, uma forma de agregar valor para o cliente. Mas se ela não é feita corretamente, não agrega valor em nada. Pior: não se consegue justificar um preço mais alto (quem tem preço baixo não precisa fazer venda consultiva). Acaba-se com um grande problema: uma equipe bem treinada e bem remunerada mas sem conseguir transmitir valor para os clientes.

Em alguns casos realmente infelizes, os clientes utilizam os vendedores consultores de uma empresa para se educar, e depois compram da concorrência. Claramente algo muito incômodo de acontecer.

Pensando nisso, criei um check list para líderes que querem que seus vendedores pratiquem a venda consultiva e, com isso, vendam valor e não apenas preço.

1) Proposta Única de Valor clara: Proposta de Valor é a resposta à pergunta “por que os clientes compram de nós e não da concorrência, além do preço?”. Todos os vendedores numa empresa precisam saber essa resposta para se praticar a venda consultiva. Dica simples de como provar se isso existe hoje na sua empresa (e um exercício bom de fazer com os vendedores): se eu der papel e caneta a uma equipe de vendas que se diz ‘consultiva’ e lhes perguntar “por que os clientes compram de nós e não da concorrência, além do preço?”, todos deveriam responder exatamente a mesma coisa, e na hora. Se isso não acontecer, ou se vier uma grande salada, é sintoma claro de que a liderança não está trabalhando a PUV corretamente.

2) Indicadores de performance: Fazer perguntas e levantar necessidades faz parte do processo natural de uma venda consultiva. Mas isso não é medido. Também não é medido se o vendedor detectou novas oportunidades, se aproveitou ao máximo o potencial de compra do cliente e, principalmente (pois é uma questão fundamental da venda consultiva) se o cliente ficou realmente satisfeito e resolveu seu problema (todo cliente compra um produto ou contrata um serviço para resolver um problema). Logo, os relatórios e indicadores de performance de uma venda consultiva precisam ser bem mais elaborados e inteligentes do que só analisar quantidade vendida, faturamento, desconto médio, etc. Treinamento (próximo item) e Remuneração também devem refletir diretamente estes indicadores, alinhando todo o processo.

3) Treinamento: Como já comentei antes, a venda consultiva não surge naturalmente para muitos vendedores. Alguns resistem a fazer perguntas, outros têm dificuldade de lidar com roteiros mais elaborados, outros ainda ouvem as respostas dos clientes mas não fazem nada com elas. Venda consultiva é uma habilidade e, como toda habilidade, precisa ser desenvolvida e lapidada de maneira permanente. Se os clientes evoluem nas suas demandas, o vendedor consultivo precisa naturalmente evoluir com eles. Isso demanda sair da sua zona de conforto, usar técnicas novas, testar, aprender, corrigir, implementar o que funciona. Antes de mais nada, exige do vendedor uma atitude mental positiva em relação ao desenvolvimento pessoal e profissional. Na venda consultiva a zona de conforto e a acomodação é MUITO menor do que em outros tipos de venda. A única forma de lidar abertamente com isso é treinar constantemente.

4) Recrutamento: Outra questão muito importante e onde o líder pode fazer toda a diferença: nem todos os perfis de vendedores adaptam-se bem ao estilo consultivo de vender. Uma venda consultiva é geralmente menos agressiva e tem um ritmo diferente do que as vendas que alguns tipos de ‘caçadores/hunters’ estão acostumados. Alguns vendedores não querem se aprofundar de verdade, não querem ciclos longos de venda, não querem ter que se preocupar realmente com o resultado final para o cliente. Para estes vendedores, a venda acaba quando o cliente paga. “Pronto!”, pensam eles – “já fiz a minha parte”. E fizeram mesmo – se o estilo de venda for esse. Se for uma venda consultiva, porém, o envolvimento é muito maior. Então um líder deve começar a atrair para sua empresa vendedores com perfil consultivo – mais analíticos, mais técnicos, que entendem e até se motivam com o processo consultivo. Lembre-se: não adianta ter uma equipe de pitbulls e depois pedir que ajam e pensem como pastores alemães. Não tem treinamento nem plano de incentivo que vença a médio e longo prazo um perfil desalinhado com a venda consultiva.

5) Comunicação com a equipe: Outra falha grave da liderança. É comum encontrarmos empresas onde o líder cobra da equipe uma postura mais consultiva, mas quando chega o final do mês e falta ainda ‘x’ para bater a meta, o próprio líder cria uma promoção baseada em preços/descontos. Ou seja: o discurso do líder é um mas na hora do ‘vamos ver’ a prática é outra. Entre discurso e prática, pode ter certeza de que a equipe de vendas vai prestar atenção na prática. Logo, além de ser consistente no discurso de vender valor, os líderes precisam ser também consistentes na prática também. Lembrando que remuneração e campanhas de incentivo (assuntos que vou abordar daqui a pouco) também são ‘comunicação com a equipe’, pois sinalizam da maneira mais clara possível quais são exatamente as prioridades dos líderes. Ou seja: remuneração e campanhas de incentivo também devem estar alinhados com a lógica da venda consultiva, sob pena do líder falar uma coisa e pagar os vendedores por outra. Nesses casos, os vendedores vão SEMPRE falar que ‘sim’ para o discurso e fazer exatamente o que são pagos para fazer (mesmo que isso vá contra o discurso).

6) Prospecção de clientes: Assunto desafiador mas fácil de entender (e resolver). O próprio John Jantsch, que escreveu Máquina de Indicações, defende o conceito. Se eu vou trabalhar a venda consultiva, preciso necessariamente começar o processo de venda corretamente, atraindo de maneira pró-ativa clientes com o perfil que interessa. Ou seja, antes de mais nada eu preciso definir qual o PCI (Perfil do Cliente Ideal) e depois trabalhar isso na minha comunicação, no meu marketing, nos contatos dos vendedores, etc. Assim como venda consultiva não é para qualquer vendedor, também não é para todo tipo de cliente. Por isso tenho recomendando que as empresas comecem a ser mais criteriosas na atração de novos clientes, no trabalho da sua própria carteira e, principalmente, no pós-venda (um bom pós-venda é uma excelente ferramenta de prospecção – quando os clientes não indicam sozinhos, no boca a boca, você mesmo pode pedir ou estimular essas indicações). Para fazer uma boa venda consultiva você precisa ter foco, e foco significa também aprender a dizer ‘não’ a algumas situações ou oportunidades.

7) Vendas adicionais: Canso de ver empresas fazendo chamadas com preços promocionais para atrair clientes e depois tendo dificuldades para aplicar técnicas de venda consultiva. O cliente atraído por preço está focado em preço, num benefício claro e evidente de curto prazo. Para fazê-lo gastar/investir mais, você precisa continuar por essa linha, mostrando que gastar/investir mais pode ser uma melhor ideia, pois o benefício será ainda maior. Ou seja, você pode usar o preço como ‘isca’, mas depois precisa evoluir essa relação para vendas adicionais, upsell, cross sell, etc. O problema e grande desafio é que nem todos os vendedores conseguem fazer isso, até mesmo porque muitos vendedores nem conseguem entender essa lógica. Venda consultiva só tem lógica se for aumentar o valor médio de compra do cliente e, ao mesmo tempo, aumentar seu grau de satisfação (por se sentir mais compreendido, melhor atendido e ter suas necessidades satisfeitas). A venda adicional e o upsell (venda de produtos e serviços de maior valor agregado) mostram claramente se um vendedor está realmente fazendo a venda consultiva e, por isso mesmo, também deveriam ser a) treinados e b) medidos como indicadores fundamentais de performance e c) remunerados de acordo com a estratégia de venda consultiva adotada pela empresa.

8) Remuneração: Remuneração de venda consultiva precisa ter:

Um componente de remuneração fixa mais alto (de 50 a 70%, por exemplo).
Um componente de remuneração variável que leve em conta indicadores específicos de performance (levantamento correto de necessidades, mapeamento de oportunidades, aproveitamento de oportunidades, % de fechamento, valor médio de compra/negócio, vendas adicionais/upsell).
Um componente de remuneração variável que leve em conta satisfação do cliente (sempre um tema polêmico, pois pode envolver outros departamentos da empresa. Mesmo assim, precisa ser levado em consideração).
Um componente de remuneração variável que leve em conta recompra/lealdade de clientes.
Um componente de remuneração variável que leve em conta novos negócios e prospecção de clientes (alimentando o funil de vendas/pipeline de oportunidades).
Ou seja, a venda consultiva é remunerada com uma matriz (não simplesmente uma % sobre faturamento) e os percentuais dessa matriz podem e devem mudar conforme mudem os objetivos e as prioridades da empresa.

Resumindo: venda consultiva não acontece por acaso. Os vendedores precisam ser treinados, incentivados e remunerados para serem consultores, mas a liderança da empresa tem função importantíssima no processo, alinhando discurso com prática em cada um dos itens da Roda da Liderança. Sem o apoio total da liderança da empresa, principalmente gestores comerciais, a venda consultiva simplesmente não vai acontecer.

Abraço e boas vendas consultivas,

P.S. Se a sua empresa quer melhorar os processos de venda consultiva da sua equipe de vendas, entre em contato. Com certeza podemos ajudá-lo. raul@vendamais.com.br 

terça-feira, 11 de março de 2014

Sucesso Expresso baseado no Nespresso Club

Por Marcelo Caetano 

Venda e inovação estão fazendo uma revolução na maneira de lucrar com o café.

Nós da VendaMais, sabemos que um grande desafio das empresas do Brasil é investir em inovação. Por isso, expor casos de inovação bem-sucedidos é parte da nossa missão. Mas, acima de tudo, nessa matéria, quero demonstrar para você mais uma vez que inovação é muito mais que uma boa ideia, é uma iniciativa colocada em prática, cuidando dos mínimos detalhes, afinal, cada ponto agrega – ou destrói – valor a um projeto.

Nos últimos anos, as maquininhas de café expresso têm entrado nos lares de milhões de brasileiros, a ponto de ser um dos presentes mais desejados no Natal do ano de 2013. Quando queremos falar em vendas e inovação em um pacote completo, é impossível não analisarmos o caso da Nespresso.

A empresa, que é parte do grupo Nestlé e comemora seu sétimo ano no Brasil com 11 lojas é, sem dúvida, um dos maiores casos de marketing e vendas dos últimos anos. Nas últimas três décadas, tem sido líder e pioneira no mercado mundial de café, revolucionando a forma de bebê-lo. Apesar da empresa não divulgar números, estima-se que o faturamento mundial para 2014 seja de 5 bilhões de dólares, ou seja, 40% do mercado mundial!

O sucesso arrebatador das maquininhas que fazem o café expresso ficar pronto em sua casa ou empresa, aliado às cápsulas que até o ano de 2012 tinham patentes que garantiam sua exclusividade, é algo que vale a pena ser pesquisado. Eu, como sócio da VendaMais, e sempre inquieto para conhecer novas histórias, não pude deixar de mergulhar pessoalmente nesse universo. Haja café! As informações não saem tão fácil da empresa, na verdade, foi preciso garimpar no mercado e em várias lojas nas minhas viagens pelo Brasil para conhecer um pouco mais do universo da Nespresso. Querem saber o que eu consegui? Vamos lá!

Preço não é Valor

Essa expressão é bastante utilizada nas palestras de vendas, eu mesmo estudei muito o assunto para escrever o livro “Chega de Desconto”. Nesse caso, preço não é mesmo valor. Uma saca de 60 kg de café verde no Brasil custa em média R$ 390,00 e produz 50 kg de café torrado. Uma cápsula da Nespresso tem 5 gramas de café e custa em média R$ 1,80 reais. Isso significa, por exemplo, que um bom pacote de café de 500g, embalado no Brasil, custa R$7,00. Os mesmos 500 gramas de Nespresso custariam R$180,00. Isso é o que chamamos de agregar valor ao produto. É claro que uma empresa que apresenta um processo de seleção de grãos altamente controlado e que trabalha em normas ambientais rígidas, de qualquer forma tem muito mais valor do que preço nesse produto.

Muita pesquisa foi feita até que chegassem as máquinas portáteis e caseiras que viabilizariam todo o negócio. Até então, para se tomar um expresso, era preciso ir a um restaurante ou adquirir máquinas caras. De certa forma, era uma operação complexa. A marca chegou ao mercado com o novo modelo de negócio em 1986.

Estratégias

Pode parecer que milhões de dólares investidos em inovação e em desenvolvimento seriam suficientes, mas não foi só a inovação que sustentou esse processo da Nespresso.

Todas as escolhas da marca foram cuidadosamente pensadas. A estratégia de modelo de crescimento foi pela abertura de lojas próprias nas principais cidades do país. As máquinas são vendidas em algumas lojas de eletrodomésticos e também nas lojas próprias. Já as cápsulas, somente nas lojas próprias e, se o cliente morar em algum lugar onde não tem loja própria, ele somente poderá comprar por telefone ou internet, dessa forma a empresa abriu mão de milhares de pontos de venda pelo Brasil que certamente poderiam revender as capsulas, para manter o controle da operação e da venda de valor.

Mas, como não poderiam ser simplesmente lojas, elas foram batizadas de Boutiques Nespresso. Perceba aí um grande alinhamento e preocupação para gerar valor à marca em cada detalhe e, em muitos casos, abrir mão da velocidade de crescimento. Quando visitava as lojas da Nespresso, notava algumas diferenças de outras lojas dos shoppings:

Baixa rotatividade de funcionários – a maioria das vezes fui surpreendido pelo aumento no quadro das lojas e descobri porque essas pessoas permanecem trabalhando felizes nas lojas: os vendedores são funcionários da própria Nestlé, recebem todo pacote de benefícios que qualquer outro funcionário da empresa possui. Isso faz com que todo processo – desde o recrutamento até o treinamento – seja centralizado, garantindo a padronização.
Atendimento simpático e diferenciado – aqui vem o treinamento! Os vendedores passam 30 dias em treinamento na sede em São Paulo, período no qual recebem uma verdadeira imersão no mundo do café. Treinamento é levado a sério em empresas que decidem inovar. Sempre encontramos empresas que investem no lançamento de produtos diferenciados, mas não têm uma equipe qualificada para vender. (Treinamento neles!)
Comissão por vendas? Você entra em uma loja Nespresso e, depois de enfrentar uma fila – afinal as lojas estão geralmente cheias –, será atendido por um vendedor, muito eficiente, daqueles que apresenta os produtos, orienta sua compra, pergunta quantos cafés você consome por dia e que, fatalmente, irá oferecer para você um pacote com dezenas de cápsulas de café. Quanto mais você compra, mais o preço reduz dentro de alguns combos específicos. Depois de aceitar uma dessas promoções, ainda será convidado a conhecer os acessórios e preparar um café ainda mais apurado. É natural pensarmos em um modelo de comissão direta, do tipo vendeu mais, ganhou mais. Engano! Os vendedores fazem parte de um plano de divisão de lucros da companhia. Recebem um fixo por mês e uma participação nos resultados. Isso joga por terra a teoria de que o vendedor pensa apenas em curto prazo! Se você trabalhar com eficiência e transparência, ele pensará também no seu lucro.
Canais de venda e relacionamento

As boutiques são apenas o primeiro contato do cliente com o mundo Nespresso e um dos canais de vendas criados pelo grupo. Nelas, somos envolvidos pelas máquinas, seus acessórios, as cápsulas, que somam mais de 20 variedades de Grands Crus permanentes, além de sabores que entram e saem de linha conforme lançamentos. Veja que ter produtos entrando e saindo de linha transmite sempre a sensação de novidade para os clientes fiéis, essa rotatividade de produtos faz com que ir a loja seja sempre uma experiência, e você será sempre convidado a conhecer e degustar um lançamento. Em instantes, a Nespresso invadiu a sua vida!

CRM de verdade

Nenhuma venda é realizada sem que você forneça seu número de CPF e efetue um simples cadastro. A partir dele, o vendedor obtém seu histórico de consumo, passa a conhecer seu perfil, já calcula quantas cápsulas você deverá adquirir para o período desejado e lhe envolve com sedutores kits promocionais com tudo o que você precisa e um agrado de presente caso você compre bastante. Você não compra se não der todos seus dados. Você sempre é convidado a atualizar.

Além disso, usam os seus diversos canais de vendas para que o cliente possa comprar e se relacionar com a empresa da maneira que preferir: pela internet, pelo telefone ou utilizando um aplicativo para o celular. É o que eles chamam de Nespresso Club “somos muito mais que uma cápsula de café, somos um clube”. Qualquer pessoa que adquirir uma máquina pode se cadastrar e ingressar no Club, que traz informações sobre todo o universo do café, oferece serviços personalizados e exclusivos, ofertas especiais e novidades aos seus associados.

Veja só o que aconteceu comigo durante minhas pesquisas: ao ligar para o 0800 (sim, eles tem um sistema de discagem gratuita) para simular uma compra, percebi que havia uma opção para degustação de café. Resolvi me inscrever e fui convidado a participar de uma harmonização personalizada com alimentos, na boutique de minha cidade. Sei que parece frescura, até para quem adora café, mas é uma maneira de fazer com que o cliente perceba mais valor ao produto. Foi uma experiência muito bacana! Outro diferencial que reforça ainda mais o posicionamento da marca foi o Nespresso Expertise Center nos Jardins, em São Paulo, um local totalmente dedicado ao estudo e conhecimento do universo do café, voltado ao mercado e, claro, aos membros do Nespresso Club.

A chegada das capsulas genéricas

Após a quebra das patentes no ano de 2012 e a consequente chegada das cápsulas genéricas ao mercado, a Nespresso, apesar de toda sua estrutura de sustentação de valor, tomou a decisão de reduzir o preço de suas cápsulas como estratégia de defesa e o conceito do clube foi ainda mais reforçado pela empresa. Afinal, todos podem ter capsulas de café, mas só eles terão um clube.

Sei que você pode estar aí pensando que uma grande empresa pode contratar o George Clooney como garoto propaganda (e arrancar suspiros das mulheres!) e investir milhões desenvolvendo uma máquina para fazer café expresso em casa, mas essa estratégia de agregar valor e cobrar por isso, tentando em todo tempo manter os concorrentes à distancia, exige um olhar atento no seu cliente e nas maneiras de facilitar a compra do seu produto. A sensação de ser membro de um grupo exclusivo de clientes me pareceu ser a chave para isso.

Vender valor dá trabalho, mas também pode dar muito dinheiro para o seu negócio. Acabo de receber um convite à festa de aniversario de 1 ano da loja na qual comprei uma máquina de café para escrever essa matéria. O cardápio: café e valor.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Como treinar seus vendedores: 6 pontos que você deve observar

Por André Siqueira

O departamento de vendas é sempre um propulsor para qualquer empresa, afinal empresa que não vende não resiste. Quando falamos de crescimento e contratações, um dos grandes desafios da área está em manter a constância dos vendedores mais experientes ao mesmo tempo em que é preciso ensinar aos novatos como obter as metas desejadas. Um treinamento bem feito é fundamental e quanto mais complexa for a venda, mais se faz necessário um time bem preparado.

De acordo com uma pesquisa realizada com o ES Research Group entre 85% e 90% dos treinamentos de venda perdem o impacto depois de 3 meses, fazendo com que todo o recurso investido seja desperdiçado, na maioria das vezes por conta de falhas no planejamento, na adequação do conteúdo e na forma de treinar.

Mas calma! Não é preciso contratar grandes nomes do mercado para desenvolver novas metodologias e nem gastar grandes quantias com consultores para implementar um novo conceito de treinamento. Se hoje sua empresa já tem algum modelo definido, basta analisá-lo, identificar os pontos de mudança, testar e realizar as alterações.

Nesse post vamos abordar 6 pontos que vão te fazer analisar o modelo de treinamento da sua empresa e como ele pode alavancar seus resultados finais.

1- Alinhar as necessidades de aprendizagem com os resultados esperados

Esse deve ser o ponto de partida de qualquer modelo de treinamento. Primeiro, tenha claros os objetivos com a equipe de vendas e também qual o nível de expectativas que existe para o time. Ao mesmo tempo é importante entender quais conhecimentos, habilidades e atributos seu time de vendas precisa para alcançar esses resultados.

O segundo passo é entender o potencial individual de cada um na equipe, descobrir em que ponto cada vendedor tem mais facilidade/dificuldade e imaginar como cada um deles vai estar quando atingir o final do treinamento. Dessa maneira, conhecendo onde seu time está, quem são as pessoas que estão com você e onde quer chegar fica mais fácil entender o quanto de esforço será necessário durante o treinamento.

2 – Dominar temas relacionados ao produto é tão importante quanto as habilidades técnicas para vender

A maioria dos treinamentos em vendas que você provavelmente já viu estão focados em desenvolver habilidades técnicas e deixam de lado o conhecimento estratégico relacionado ao produto. Existem dezenas de conteúdos e teorias sobre o assunto prontas para serem entregues aos seus representantes para que eles aprendam um pouco mais sobre as teorias do processo de vendas, mas a técnica por si só não faz o vendedor.

Imagine a seguinte situação: você entra em contato com uma empresa com o objetivo de adquirir um software de gestão integrada para sua organização e rapidamente é repassado para o comercial, onde uma pessoa elegante, carismática e de boa comunicação começa a conversar com você. Ela faz perguntas e comentários generalizados, mas que ajudam a quebrar o gelo entre os dois e te deixar mais a vontade para falar – até aí nada de mal com a técnica. Quando a discussão se torna mais estratégica você percebe que o vendedor começa a repetir argumentos e sente que ele está tentando disfarçar a falta de entendimento.

É possível notar que essa pessoa tem conhecimentos de detalhes técnicos, mas não tem conhecimento em gestão integrada, não é capaz de perceber como o produto se adapta à realidade da sua empresa e tem dificuldades em mostrar como o seu produto já melhorou o dia-a-dia de outros clientes.

Consegue perceber por que o vendedor, além das boas práticas de vendas, precisa conhecer tudo que cerca seu serviço ou produto? Para conseguir avançar na venda de um produto mais complexo é preciso que ele entenda e se atualize nos seguintes fatores:

- Qual é a proposta de valor da sua empresa
- Como o mercado está recebendo esse tipo de produto
- Qual é a dinâmica que o seu produto afeta na empresa dos clientes
- Quais necessidades que sua empresa está suprindo atualmente
- Todos os aspectos técnicos que cercam o produto
- Seus concorrentes e o que eles oferecem

É normal que com o tempo, de forma natural, os vendedores melhorem seus conhecimentos dos pontos citados, mas você não deve esquecer de estimulá-los desde o primeiro momento do treinamento. Seja estimulando em conversas de time, coaching ou através de relatórios de histórico.

3- Avaliar desde o início e fazer disso um processo constante

Desde o primeiro momento é importante que o vendedor seja avaliado e receba feedback, seja ele positivo ou a melhorar. A intenção inicial é fazer a avaliação de conhecimento e habilidades técnicas com o objetivo de equalizar aos mínimos requeridos pela empresa para, com isso, desenvolver o que falta e depois potencializar o que já existe.

Um vendedor pode, por exemplo, ser uma pessoa motivada e com boa postura para falar, enquanto falta segurança. Esse fato vai levar o cliente a conduzir toda a negociação e o vendedor, com necessidade de aprovação, não vai passar o que seu produto ou serviço realmente representa.

É importante criar uma avaliação sistêmica e contínua e que de alguma maneira também estimule a autoavaliação. Um ótimo espaço para que esse estímulo aconteça é a reunião de equipe que deve ir além da discussão de metas: é um ótimo espaço para abordar os desempenhos individuais, práticas que geraram bons resultados na semana e, também, identificar o que deu errado para mudar as futuras abordagens. Com uma conversa livre o próprio vendedor se sente mais a vontade para abordar, mesmo que internamente, seus pontos mais fracos.

4- Ter processos bem definidos

Criar processos não significa engessar ou limitar os vendedores.

Processos são como guias de ação, sem eles a empresa pode perder o foco. Quando as pessoas sabem como agir, se tornam mais eficientes, uma vez que não precisam ficar criando uma nova abordagem a cada dia. Além disso, criar processos definidos, permite que sua empresa possa medir os resultados de cada um etapa de forma objetiva e só assim vai conseguir gerenciá-los com qualidade. Uma boa dica para melhor os processos de vendas é encontrar o que cada vendedor tem feito de melhor em cada etapa e passar para o resto do time.

5- Usar treinamentos que vão além da teoria

Esse é um dos pontos mais difíceis em qualquer empresa que está em crescimento. Com a necessidade de treinar mais vendedores e de forma mais autônoma, muitas empresas acabam caindo na ideia de gerar guias, livros, vídeos e muitos outros materiais que em teoria são mais efetivos para atender a um volume maior de novos representantes.

O que em alguns casos passa despercebido é que um adulto não aprende da mesma maneira que uma criança: ele precisa de mais prática para fixar o conhecimento. Isso quer dizer que ler um vasto material de boas praticas de venda não vai durar muito tempo na “cabeça”. Um treinamento eficiente deve engajar, é aquele que fornece exatamente o que o time precisa em suas situações reais e por um treinador que é respeitado pelos vendedores.

Além disso, o conteúdo pode ser distribuído através de simulações, estudos de caso e o atendimento acompanhado trazendo assim a prática no dia-a-dia dos vendedores, possibilitando o feedback e correções necessárias.

6- Manter o conhecimento e transferi-lo para frente

É comum que muitos profissionais excelentes nas vendas passem pela empresa, desempenhem grandes resultados e que quando deixam a empresa todo o conhecimento desenvolvido até ali não seja passado para o restante da equipe.

Um dos maiores prejuízos para o setor de vendas é ter em mãos as boas práticas de vendas e perdê-las com o tempo. Para evitar essa situação, é preciso implementar uma boa gestão do conhecimento focada no compartilhamento das boas práticas e retenção delas para o futuro. Além disso um modelo de coaching próximo e eficiente faz com o que o conhecimento seja replicado no dia-a-dia facilitando a gestão. .

Vale lembrar sempre: um excelente produto ou serviço não é nada na mão de um vendedor despreparado!